As palavras nos microfones soavam fortes, o incisivo era o padrão para os que anunciaram a escolha do nome de Edivaldo Holanda Jr. como o pré-candidato da linha Dinista.
As bandeiras do PCdoB, PSB, PTC, PDT, PPS e PT preenchiam o ambiente da entrevista coletiva com membros representativos que assinavam pelos seus partidos a decisão de renovar os espaços do poder em São Luís.
Foram cinco meses de negociações, com fotos, abraços, sorrisos, fofocas, criativos fatos e experiências com todo tipo de metodologia para encontrar o nome ideal entre a Eliziane Gama, Tadeu Palácio, Roberto Rocha e Edivaldo Jr., sem esquecer que teve o Bira do Pindaré e o Flavio Dino, para representar a nova geração na prefeitura da capital.
Nada mais natural do que terminar com ruídos, pelo menos no começo todos os colocados ao lado estão estranhos à decisão do grupo, definido com um aperto de mão do Dino.
O Palácio e a Gama clamam pela rebelião, sem ferir os seus espaços ao lado do candidato a governador em 2014. Atitude de meninos com tempo para amadurecer.
O Rocha com sua serena estabilidade e precisão de discernir o seu papel neste contexto trouxe o conteúdo e a engenharia política para a campanha do Holanda.
Pela emoção e empolgação ficou possível para a imprensa presente compreender a forma de buscar votos da militância. Parece que não vai haver falta de manchetes.
Ainda necessitam apresentar o plano de governo, modificando a velha prática de valer a figura, nunca as propostas. O Edivaldo pode começar o novo estilo de competência pelo projeto edificante do saber o que fazer, quando fazer e como fazer. Tudo com o sim da população.
Esta candidatura pode decolar o projeto de 2014 com o nome do emblemático Flávio Dino chegando mais fácil aos Leões, depende da vitória e da prova de capacidade do Edivaldo em gerir a coisa pública.
Com texto Felipe Klamt
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