A governadora Roseana Sarney está adotando nestas eleições o mesmo procedimento que a fez chegar novamente ao Palácio dos Leões, quando assinou em 2010 convênios com prefeituras no valor de quase R$ 1 bilhão com nítido caráter eleitoreiro. Informações dão conta de que a chefe do executivo estadual usa da mesma estratégia nestas eleições supostamente assinando convênios com entidades no intuito de beneficiar aliados que disputam prefeituras no interior.
Na última terça-feira, o parlamentar acusou o governo do Estado, por intermédio de convênio firmado com uma associação vinculada a um grupo político no município de Chapadinha, de repassar R$ 1,3 milhão, o que caracterizaria crime eleitoral.
Magno é vice-líder do atual governo.
Outro fato que confirma o que pode ser mais uma farra de convênios eleitoreiros é a série deles celebrados pela Secretaria de Infraestrutura, algo em torno de R$ 100 milhões, e pela Secretaria de Saúde, um valor de R$ 120 milhões, conforme publicado no Diário Oficial do Estado.
Só nestas duas pastas, sem contar as outras, são mais de R$ 200 milhões em convênios com associações supostamente ligadas a políticos da base do grupo Sarney.
O objetivo, com isso, é eleger o maior número de prefeitos já visando a eleição para o governo do Estado em 2014, no qual o clã terá como candidato Luis Fernando (chefe da Casa Civil) ou o senador Edson Lobão para enfrentar o fortissímo presidente da Embratur, Flávio Dino.
Não é por menos que nos últimos dias o Palácio dos Leões está bastante movimentado. A todo instante é chegando e saindo candidatos do interior.
Pode até não parecer, mas a oposição segue atenta a tudo isso e acompanhando de perto a celebração dos convênios. Nos próximos dias oposicionistas devem ser reunir para alinhar a forma de agir quanto a suposta arbitrariedade que está sendo cometida pela administração Roseana.
Vale lembrar: No mês de junho de 2010, quatro meses antes da eleição para o governo do Maranhão, foram celebrados pelo governo Roseana Sarney 979 convênios eleitoreiros, totalizando R$ 400 milhões, segundo processo de cassação (RCED 809) movido pelo ex-governador José Reinaldo Tavares contra a diplomação dos atuais governantes maranhenses. Somente nos dias 23 e 24 de junho, no dia da convenção que homologou a candidatura da filha do senador José Sarney, foram 545 convênios. Incluindo fundo a fundo, prefeituras, associações, foram mais de 1 bilhão em convênios eleitoreiros.
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