O debate da noite desta terça-feira (28), promovido pela TV Mirante, com os cinco postulantes ao governo do Estado não teve um candidato que se sobressaiu mais do que o outro a ponto de ser considerado como vencedor.
No entanto, a candidata do PMDB Roseana Sarney foi a que teve o pior desempenho durante as quase duas horas de discussões que envolveram temas como saúde, segurança, saneamento básico, educação, infra-estrutura, turismo, entre outros.
Por estar na frente em todas as pesquisas de intenções de voto – mesmo o cenário apontando a disputa da eleição em segundo turno – Roseana foi o alvo principal dos adversários. A peemedebista começou o debate respondendo as primeiras perguntas de forma bem calma e segura.
Quando começou a ser questionada sobre as promessas de campanhas não cumpridas nos seus governos anteriores e das atuais que ainda não finalizaram e estão em fase de “conclusão”, Roseana mostrou-se nervosa, insegura e tensa. Ela apresentou por seguidas vezes dificuldade na fala, irritação e um pouco de despreparo em alguns assuntos diante da artilharia pesada dos concorrentes.
A filha do senador José Sarney chegou a esquivar-se de fazer perguntas para Jackson e Flávio e por várias vezes usou a palavra ‘equivocada’ ao se defender dos ataques dos concorrentes. Em alguns instantes, teve que recorrer ao amontoado de papeis para auxiliá-la nas respostas.
Veja alguns pontos que acabaram desestabilizando a peemedebista no debate.
Saúde
Ao ser perguntada pelo candidato Flávio Dino (PCdoB) sobre seu plano de governo para a área da Saúde, Roseana Sarney disse que investiria na construção de hospitais, lembrou que fez a entrega do primeiro na cidade de Lago dos Rodrigues e que estava concluído a construção de mais 71 em todo o Estado. Na réplica, Dino retrucou afirmando que a realidade da saúde maranhense estava apenas no terreno do discurso. “Hospital não é fazer apenas parede e telhado. É preciso aparelhá-lo também”, alfinetou o comunista. Segundo ele, Roseana investe em saúde menos do que o Piauí (R$ 104 per capita contra R$ 151) e gasta cinco vezes mais com publicidade do que com ensino técnico.
Ao ser perguntada pelo candidato Flávio Dino (PCdoB) sobre seu plano de governo para a área da Saúde, Roseana Sarney disse que investiria na construção de hospitais, lembrou que fez a entrega do primeiro na cidade de Lago dos Rodrigues e que estava concluído a construção de mais 71 em todo o Estado. Na réplica, Dino retrucou afirmando que a realidade da saúde maranhense estava apenas no terreno do discurso. “Hospital não é fazer apenas parede e telhado. É preciso aparelhá-lo também”, alfinetou o comunista. Segundo ele, Roseana investe em saúde menos do que o Piauí (R$ 104 per capita contra R$ 151) e gasta cinco vezes mais com publicidade do que com ensino técnico.
Educação
Roseana abordou conquistas do seu governo no setor educacional, citando a realização de concursos para contratação de professores e no aumento dos salários. Flávio Dino reelembrou os poucos investimentos de Roseana nos dez anos em que administrou o Estado e falou que o seu atual governo investiu cinco vezes mais em propaganda do que educação.
Governos anteriores
Perguntada pelo candidato Jackson Lago (PDT) por que o Maranhão não avançou nos seus dez anos de governo (ela ocupou o cargo de 1994 a 2002 e a partir de abril de 2009), Roseana contou que na época não contava com o apoio do governo federal como existe hoje por parte do presidente Lula. “O orçamento na época era de R$ 100 milhões, fiz tudo dentro do possível”, disse a candidata. Flávio rebateu: “Nessa mesma época você tinha o apoio do presidente Fernando Henrique Cardoso”, ao que ironizou: “Você reconhece que quem faz é o presidente Lula e não você, ou seja, ele realiza e você apenas coloca a placa. O Lula já fez tudo, falta você”, espinafrou o comunista. Roseana tentou desconcertar na tréplica: “O Fernando Henrique não olhava para o Maranhão como o Lula olha”.
Perguntada pelo candidato Jackson Lago (PDT) por que o Maranhão não avançou nos seus dez anos de governo (ela ocupou o cargo de 1994 a 2002 e a partir de abril de 2009), Roseana contou que na época não contava com o apoio do governo federal como existe hoje por parte do presidente Lula. “O orçamento na época era de R$ 100 milhões, fiz tudo dentro do possível”, disse a candidata. Flávio rebateu: “Nessa mesma época você tinha o apoio do presidente Fernando Henrique Cardoso”, ao que ironizou: “Você reconhece que quem faz é o presidente Lula e não você, ou seja, ele realiza e você apenas coloca a placa. O Lula já fez tudo, falta você”, espinafrou o comunista. Roseana tentou desconcertar na tréplica: “O Fernando Henrique não olhava para o Maranhão como o Lula olha”.
Estado rico
Sobre a declaração de Roseana em um trecho de uma das suas citações confirmando que o Maranhão é um estado pobre, Flávio disse que, ao contrário da sua afirmação, o Maranhão é um estado muito rico em riquezas naturais e da sua gente. “O que explica os piores indicadores sociais são os 10 anos de seu governo e os 50 anos de seu grupo político”, satirizou.
Sobre a declaração de Roseana em um trecho de uma das suas citações confirmando que o Maranhão é um estado pobre, Flávio disse que, ao contrário da sua afirmação, o Maranhão é um estado muito rico em riquezas naturais e da sua gente. “O que explica os piores indicadores sociais são os 10 anos de seu governo e os 50 anos de seu grupo político”, satirizou.
Italuis e Gautama
O candidato do PSOL Saulo Arcangeli perguntou sobre o destino dos recursos federais oriundos dos supostos contratos irregulares que financiaria as obras do projeto de duplicação da adutora Italuís II firmados entre a Caema e a construtora Gautama sendo os recursos repassados e as obras até hoje não executadas. Roseana pediu respeito da parte do seu oponente e disse que “deixou o processo em andamento” quando saiu do governo. “Me respeite. Sou uma mulher séria”, reclamou.
O candidato do PSOL Saulo Arcangeli perguntou sobre o destino dos recursos federais oriundos dos supostos contratos irregulares que financiaria as obras do projeto de duplicação da adutora Italuís II firmados entre a Caema e a construtora Gautama sendo os recursos repassados e as obras até hoje não executadas. Roseana pediu respeito da parte do seu oponente e disse que “deixou o processo em andamento” quando saiu do governo. “Me respeite. Sou uma mulher séria”, reclamou.
Infra-Estrutura
Instigada pelo candidato Marco Silva (PSTU) sobre seus planos para a área de infra-estrutura, Roseana reafirmou que continuará, por exemplo, com seu programa de construção de estradas ligando vários municípios onde ainda não existe asfalto. Nervosa, chegou a errar a pronúncia da palavra engloba. “a infra-estrutura engroba…” Diante do deslize, o esquerdista arrematou: “Ela foi mal orientada pelo Duda Mendonça, não ensinou direito para ela”. brincou.
Oligarquia Sarney
Depois de sofrer ataques de todos adversários, que criticaram durante vários momentos os anos que a família Sarney está no poder no Maranhão, Roseana reagiu: “Sou mulher e governadora. Todo mundo vem para cima da gente. Na próxima vez, vou chamar o Zé Sarney para vir aqui então”, desabafou.
Depois de sofrer ataques de todos adversários, que criticaram durante vários momentos os anos que a família Sarney está no poder no Maranhão, Roseana reagiu: “Sou mulher e governadora. Todo mundo vem para cima da gente. Na próxima vez, vou chamar o Zé Sarney para vir aqui então”, desabafou.
Privatizações da Cemar e BEM
Marco Silva (PSTU) querendo saber se Roseana não sentia remorso pelas demissões ocorridas depois das privatizações da Cemar e do Banco do Estado em seu governo, ela respondeu que não pois nenhum servidor foi demitido e, aqueles saíram, foram incluídos no Plano de Demissão Voluntária (PDV). Silva discordou, ratificou as demissões e frisou que muitos funcionários tiveram problemas inclusive alguns com transtornos psicológicos.
Foto: Paulo de Tarso Jr.
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