quarta-feira, 11 de maio de 2011

Clay Lago desabafa: “Ninguém foi tão perseguido neste país quanto o Jackson”

Do blog do Manoelzinho
Ainda abalada com a perda de Jackson Lago, com quem foi casada durante 35 anos, a médica Maria Clay Moreira Lago acredita que o PDT saberá preservar a memória do ex-governador, por tudo que ele representou na luta por um Maranhão melhor. Para Dra. Clay, a trajetória do líder pedetista não será esquecida.
“Ninguém nunca foi tão perseguido neste país quanto o Jackson. Ele foi perseguido pelo governo estadual, pelo governo federal e até mesmo pela Justiça. São raros os casos de políticos, à exceção do Brizola, que foram tão perseguidos neste país quanto o Jackson”, afirmou Dra Clay, em entrevista concedida a este blogueiro, na manhã de sábado (30 de abril).
Por diversas vezes, a entrevista teve que ser interrompida, porque Clay Lago vai às lágrimas quando começa a falar dos momentos mais marcantes de sua convivência com o ex-governador. Eles iam completar 35 anos de casados no próximo dia 2 de junho.
“Chegaram a dizer que o Jackson era um traficante de drogas”
Para Clay Lago, Jackson, além das duras perseguições que sofreu, teve de enfrentar os embates mais difíceis ao fim da sua vida. Ela confessa que ele viveu momentos de angústia e sofrimento diante da luta contra o câncer, diante do envolvimento de seu nome na ‘Operação Navalha’ da Polícia Federal e da cassação de seu mandato pelo TSE.
Por fim, Jackson – doente e fragilizado – se lançou em 2010 para a sua derradeira campanha eleitoral, ficando em terceiro lugar na eleição para governador, durante a qual fora acusado de ser “ficha suja”.
Aos 76 anos, Jackson morreu no dia 4 de abril passado no Hospital do Coração (Hcor), em São Paulo, onde estava internado para tratamento de miocardite (inflamação do músculo cardíaco). O ex-governador fazia tratamento quimioterápico para combater um câncer de próstata, contra o qual lutava há vários anos. Leia abaixo os principais trechos da entrevista concedida por Dra. Clay a este blogueiro:
A morte
“Para toda a nossa família e até para a população em geral, a morte do Jackson foi uma comoção muito grande. Nós já vínhamos acompanhando a doença do Jackson. Sabemos que as coisas têm começo, meio e fim, mas no fundo no fundo a gente nunca está preparado para agüentar o impacto da morte. Mas deprimida eu não estou. Eu estou triste com a perda do Jackson. Afinal de contas, foram anos e anos de convivência”.
Comoção
“Eu fiquei muito comovida quando cheguei ao aeroporto e vi aquela comoção em geral, todo mundo querendo nos dar uma palavra de conforto. Passando nas ruas, dava para ver aquela multidão, as pessoas consternadas, acenando. Foi algo importante para toda a nossa família e faz a gente ficar com essa imagem forte do que foi o Jackson ao longo de toda a sua vida. Ele era uma pessoa muito querida. Aliás, eu nem sei como ele conseguiu isso. Ele foi eleito prefeito três vezes, depois foi eleito governador, enfrentando todo o aparato e toda a estrutura de comunicação do Estado e até mesmo a grande imprensa nacional. Enfim, enfrentando todos os tipos de perseguições”.
Perseguições
“Ninguém nunca foi tão perseguido neste país como o Jackson. Ele foi perseguido pelo governo estadual, pelo governo federal e até mesmo pela Justiça. São raros os casos de políticos, à exceção do Brizola, que foram tão perseguidos neste país quanto o Jackson. O Brizola foi perseguido pelo governo federal, pela Rede Globo… O Jackson foi perseguido por todos”.
Cassação do governador
“Para nós a cassação do mandato do Jackson foi um ato de injustiça. E isto hoje é reconhecido no país inteiro. Todo mundo viu tudo aquilo que aconteceu. O julgamento do Jackson foi uma vergonha. Ele não podia ter sido cassado, de jeito nenhum. Cada voto era um voto desencontrado. Viu-se aquele palco que o Eros Grau montou no plenário do TSE. Eu nunca tinha visto se passar filme num julgamento como aquele. Forjaram a cassação do Jackson, e os ministros do TSE aceitaram isso, que foi um ato de violência”.
De cabeça erguida
“Jackson foi cassado, mas nós tínhamos uma vida normal. Nós andávamos em todos os lugares como pessoas comuns: num cinema, num restaurante, sem que ninguém chegasse para nos dizer alguma coisa, que nos fizesse baixar a cabeça. Isso não. Agora, eu duvido que muita gente aí, que se vangloria de muita coisa, tenha coragem de sair nas ruas como a gente andava. Tenha coragem de conviver com a população como nós convivíamos”.
Eleições de 2010
“Foi uma luta muito desigual. Porque, de um lado, o grupo dominante agia nos tribunais, como eles sempre agiram. É uma tragédia neste país ter de lutar contra uma Justiça com este padrão. E de outro lado havia pessoas que diziam o tempo todo, no Maranhão inteiro, que o Jackson era ficha suja, que ele não poderia ser candidato e que, se vencesse, não poderia assumir. Pessoas que não tiveram nenhum respeito pela história de vida que o Jackson representou para o Maranhão”.
Esperança
“O corpo físico do Jackson foi levado ao cemitério. Mas o Jackson está presente entre nós e em todos os lugares desta cidade e de tantos outros lugares que ele percorreu no Estado inteiro. A luta do Jackson foi, o tempo todo, a luta da sua palavra, da sua presença, querendo mudar o Maranhão, tendo contra si a mídia poderosa. Mas a gente espera que, futuramente, isso possa acontecer: o Maranhão mudar para valer”.
Infâmia e agressões
“Não conheci até hoje na minha vida uma pessoa mais corajosa do que o Jackson. Porque os enfrentamentos em nossa vida foram permanentes. Teve época em que disseram que o Jackson era um traficante de drogas. Passamos juntos uma vida inteira para manter uma posição, manter uma postura serena e equilibrada diante de tantos ataques. Manter uma posição para não se afastar dos valores, dos princípios, da ética, das coisas que nortearam a nossa vida”.
Valeu a pena
“Ele era um homem determinado, e ele tinha um foco. E não se afastava desse foco. Ele tinha normas de vida, ele tinha conceitos, tinha valores. E não se afastava desses valores, de jeito nenhum. O mais importante é que essa luta toda valeu a pena. Hoje eu leio notas de pessoas que falavam mal do Jackson, que o tratavam não como um adversário, e sim como um inimigo, e que agora tentam elogiá-lo”.
Vida em comum
“A vida do Jackson foi uma vida de luta, e de luta o tempo todo. Mas valeu a pena por tudo. A nossa vida foi muito rica. Nós não éramos simplesmente um casal. Nós éramos apaixonados um pelo outro. Aprendíamos um com o outro. Havia uma determinação de que um precisava do outro e de que aquilo que nos unia não iria nos separar nunca. E talvez isso desse uma consolidação muito grande à nossa convivência. Porque havia entre nós essa compreensão: nós temos que acertar, nós temos de seguir juntos, nós temos que estar juntos até o fim das nossas vidas”.
Legado
“O legado do Jackson – de respeito, de amor, de afeição – não pode ser esquecido. Tenho certeza de que a população não vai esquecer. Afinal de contas, milhares e milhares de reuniões foram feitas por ele nesta cidade e no interior do Estado. Nunca um governador se sentou dois dias e duas noites com a população para discutir os seus problemas, e Jackson fez isso com os Fóruns Regionais. Nunca um prefeito discutiu Orçamento Participativo ficando quatro, cinco horas respondendo cento e tantas perguntas. E o Jackson fez isso”.
Futuro do PDT
“O PDT no Maranhão, sem o Jackson, vai se reunir e, naturalmente, vai encontrar o seu caminho. O Jackson era um conciliador. Tudo mundo sabe disso. Ele respeitava muito todo mundo. Então, o que eu quero para o partido é que seja um partido que tenha unidade, que tenha respeito por suas normas programáticas. Jackson dedicou a sua vida ao PDT, desde a fundação do partido. Eu também fui um dos primeiros quadros que se filiaram ao partido. Então, o que se quer para o PDT é que seja um local de discussões, que tenha atitudes acertadas, que respeite o legado que o Jackson deixou e que siga os caminhos que o Jackson, com muita dificuldade, conseguiu trilhar”.

SARNEY PODERÁ PAGAR MULTA DIÁRIA DE R$ 10 MIL POR CAUSA DE SUPERSALÁRIO

Folha de S.Paulo


O Ministério Público Federal entrou com três ações na Justiça contra os supersalários que são pagos pela União, pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.

Nas ações, os procuradores defendem a tese de que são inconstitucionais os valores pagos acima do teto, hoje fixado em R$ 26,7 mil, o salário dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

As ações também pedem que os três Poderes utilizem para o enquadramento dos salários dos seus funcionários a mesma regra definida pelo Conselho Nacional do Ministério Público.

Todos os órgãos públicos são obrigados por lei a cortar os salários que ultrapassam o dos ministros do STF, mas cada poder adota um critério para definir quais vantagens e adicionais podem ser excluídos do cálculo do teto.

O Ministério Público entende que comissões, verbas de representação, gratificações e horas extras devem ser contabilizados como parte do salário para efeito de enquadramento no limite legal.

Os outros poderes têm entendimento diferente. Câmara e Senado consideram que valores pagos pela participação em comissões não devem entrar no cálculo do teto.

Multa

Os procuradores encaminharam pedido à Procuradoria-Geral da República para que questione a legislação que regulamenta o teto e que define a hora extra como indenização. Os procuradores ingressaram com as ações após serem informados pelo seu representante no TCU (Tribunal de Contas da União) de que, em 2008, R$ 150 milhões foram pagos ilegalmente pelos três poderes.

O Ministério Público solicita à Justiça liminar para que seja aplicada multa diária de R$ 10 mil aos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Marco Maia (PT-RS), caso não se adequem. As ações foram protocoladas em março e a Justiça ainda não opinou sobre elas.

As assessorias da Câmara dos Deputados e da AGU (Advocacia-Geral da União) informaram que os dois órgãos cumprem as regras do teto salarial e que ainda não foram citados no processo. O Senado não se manifestou.

RUBENS PEREIRA JÚNIOR LAMENTA EXTREMA POBREZA DO MARANHÃO.

Agência Assembléia

O deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) lamentou, na manhã desta quarta-feira (11), que mais uma vez o Maranhão é mencionado em estatísticas que o colocam como o Estado mais pobre da Federação. O parlamentar fez referência ao Mapa da Pobreza do Brasil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Deputado Rubens Júnior
Ele comentou que uma das principais marcas do governo Lula foi o avanço, com diversos programas sociais, no combate à extrema pobreza no País. “Mas a realidade no Maranhão”, observou Rubens Júnior, “não é a mesma que vive o bom momento do governo federal. O governo federal vem reiteradas vezes fazendo a sua parte e o governo do estado praticamente nada. E essa inação do governo, essa omissão de políticas públicas efetivas, eficazes, existentes foram refletidas na última divulgação do mapa da pobreza do IBGE”.

A pesquisa mostra que o Maranhão é o Estado que tem proporcionalmente a maior concentração de pessoas em condições extremas de pobreza. Da população de 6,5 milhões de habitantes, 1,7 milhão está abaixo da linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês). Isso representa 25,7% dos habitantes — mais que o triplo da média do país, que é de 8,5%. O Brasil, segundo o IBGE, tem 16 milhões de miseráveis e 10% desse total estão no Maranhão.

Na avaliação de Rubens Júnior, não há no Maranhão “uma política pública para mudar um dado tão vergonhoso e o maranhense está cada vez mais pobre, na contramão do que acontece no Brasil”.

Entretanto, segundo o deputado, o governo do Maranhão investe maciçamente na propaganda oficial, elevando os gastos na área da comunicação. “Pela propaganda do governo, nós vivemos em outro Estado, em outro Maranhão, onde não há greve dos professores, onde a Polícia Militar está satisfeita, onde há 72 hospitais com 10 UPAs, com helicópteros funcionando para atender a todos, onde há 200 mil empregos e o Maranhão real, como se sabe, é completamente diferente”.

O parlamentar observou que a mais recente propaganda do governo anuncia a construção de 18 Escolas Técnicas no Estado, que na verdade seriam 18 Escolas Técnicas do Governo Federal, ou seja, 18 Institutos Federais (IFTEs).

“Mas nós não sabemos de onde é que saiu esse número de 18 IFTEs. É uma informação temerária. É mais uma vez o Governo do Estado, sem políticas públicas adequadas, tentando usar a Comunicação para tirar proveito político”.

Rubens Jr. concluiu seu discurso lançando estes questionamentos: o que fazer para combater a injustiça de um Estado tão rico com R$ 10 bilhões de orçamento. Com R$ 100 milhões supostamente em investimentos e com 25% abaixo da linha da pobreza, com renda per capta de menos de 70 reais por mês?

“Nós não podemos assistir calados ao sofrimento de milhares e de milhões como vem sofrendo ordinariamente no nosso Estado”, ressaltou o deputado, ao encerrar seu pronunciamento.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Prefeita Suely Pereira Homenageia Mães Matoenses.

Fonte: Matões Notícias


Mães foram homenageadas no Clube da Sociedade Esportiva Matoense

Centenas de mães compareceram ao Clube da Sociedade Esportiva para participarem das atividades realizadas pela Prefeitura Municipal de Matões em homenagem ao Dia das Mães.

Sec. de Educação Inácio Carvalho
O evento, que foi apresentado pelo locutor Isael Marinho, foi organizado pela equipe da Secretaria de Educação, que se empenhou, juntamente com o secretário da pasta, Inácio Carvalho, para fazer acontecer uma belíssima festa para as mães presentes.

Ainda na madrugada deste domingo, as mães da cidade foram surpreendidas com belas mensagens divulgadas em um carro de som, que circulou por todas as ruas da sede.

A prefeita não esteve presente as festividades, pois se encontra em tratamento de saúde. Recentemente, perdeu familiares e ainda está muito abalada. Mesmo assim, deixou uma lindíssima mensagem em slide, lida pela professora Telma Lima, que emocionou as mães que estiveram no clube.

Equipe da Secretaria distribuiu flores
120 prêmios foram sorteados para as mães: geladeiras, fogões, ventiladores, ferros de passar roupas, liquidificadores, colchas de cama, toalhas e dezenas de outros brindes. Também foram distribuídos flores e um lanche especial para todas.

Gorete, ganhadora de uma geladeira
A mãe Gorete dos Santos, residente no bairro Matadouro, ganhou uma geladeira e ficou muito feliz, pois não tinha o eletrodoméstico em sua casa: “Saí há pouco tempo da casa da minha mão
, comprei uma casinha, mas não tinha dinheiro para comprar uma geladeira e agora, graças a prefeita Suely Pereira, eu ganhei uma. Estou muito contente”.

Estiveram presentes ao evento, entre outras autoridades, os vereadores Wesley Brito (Pindoba), Christiane Pinheiro e Isamar Moura; a secretária da Mulher Tânia Pinheiro e o esposo, o diretor de transportes, Paulo Pinheiro, os secretário de Governo, Raimundo Loureiro, de Trabalho e Ação Social, Igleses Pinheiro e de Saúde, Nonatinho; as secretárias adjuntas de Educação, profª Maria José Pereira, profª Jaqueline Brito e Elisete Costa; a ex-primeira dama e mãe de Rubens Pereira, a Srª Maria dos Anjos.

Por : Abdenaldo Rodrigues.

PASSEATA MARCA MANUTENÇÃO DA GREVE DOS PROFESSORES



Uma passeata realizada na noite do último sábado (07) foi o ato simbólico que marcou a manutenção da greve dos professores da rede estadual de ensino, que já dura mais de dois meses.

Com o grito de protesto, em coro, “Educador na rua, a greve continua”, após a assembleia que manteve a continuidade do movimento grevista, os educadores saíram em passeata, passando pelo aterro do Bacanga, subindo as Cajazeiras e seguindo pela avenida Getúlio Vargas até a Seduc, onde estão acampados há 12 dias.

Em alguns pontos, o trânsito parou para dar seguimento à caminhada de protesto dos educadores. A Policia Militar, que desde o início da assembleia, em grande contigente, se manteve próxima aos trabalhadores, ajudou a organizar o trânsito na passeata.

Acampados na Seduc há quase duas semanas, os trabalhadores decidiram também manter o protesto como forma de chamar a atenção da sociedade para a situação e sensibilizar o governo para que apresente uma outra proposta que atenda pelo menos aos pleitos mínimos da categoria.

Além de São Luís, outras regionais, envolvendo municípios de todo o Estado, farão assembléias para deliberar sobre a continuidade da greve. Em Imperatriz, a adesão ao movimento é em torno de 70%, segundo dados da delegacia regional do sindicato, e deve chegar a cem por cento a partir desta segunda-feira (09), data prevista para a realização de nova assembleia da categoria.

Enquanto o governo não se prontificar a resolver este grave problema social, que é a educação no Maranhão, milhares de alunos continuarão sendo prejudicados, tanto pela falta de conhecimento para enfrentar a vida quanto pelo despreparo para os processos seletivos vindouros, ficando perenemente em enorme desvantagem em relação ao restante do país.

A entrevista vazia, sem consistência e embaralhada de Roseana ao EMA.



A governadora Roseana Sarney concedeu entrevista neste domingo ao jornal O Estado do Maranhão, de sua propriedade. Com respostas vazias e desculpas desconexas para justificar a péssima administração a frente do governo do Estado, Roseana foi evasiva nas explicações.
Com frases curtas e de pouca consistência, a governadora mais uma vez adotou o velho e surrado discurso de sempre, prometendo grandes obras que, segundo ela, revolucionarão a vida dos maranhenses.
Acompanhe abaixo o comentário feito pelo blog sobre os principais pontos da embaralhada entrevista dada ao jornalista Décio Sá, do EMA.
Ausência do governo
Roseana justificou a inapetência e paralisia do seu (des)governo jogando a culpa nas chuvas. Mesmo há mais de dois anos no comando do pode executivo estadual, disse que passou o período planejando as ações a serem executadas as quais, conforme ela, “deslancharão a partir de julho”. Quando instigada a dar detalhes de tal planejamento, não soube delinear com precisão de que forma atuaria. Não se há notícia de um governo que tenta passado tanto tempo planejando.
Greve dos professores e militares
A governadora declarou que não pode dar aumento de salário a contento das categorias pelo fato da escassez os recursos, correndo o risco, se o fizesse assim, de quebrar o Estado. Ora, é de conhecimento de todos que os motivos são outros, originários, principalmente, das eleições do ano passado.
72 hospitais
Em relação aos tão propalados 72 hospitais do Programa ‘Saúde é Vida’, Roseana reduziu o número a serem construídos, passando a ser, agora 62 – isto é, 10 a menos. Com certo entusiasmo, disse que já entregou um. Vale lembrar que durante a campanha, Roseana enfatizou (inclusive em entrevista a TV Mirante) que entregaria todos até dezembro do ano passado. Pois bem, se saiu apenas um em um ano, pelas contas, mais quatros serão entregues no tempo de governo que lhe resta.
Região pobre do Estado
Perguntada sobre qual projeto tinha definido para a baixada maranhense, a região mais pobre do Estado, a governadora falou sobre a intenção da realização de um projeto de perenização das águas, por meio de diques que evitarão a entrada da água do mar nos campos inundados.
Vale ressaltar que o programa é idêntico ao de perenização das Águas Doces da Baixada Ocidental Maranhense (Águas Perenes), implementado na gestão do ex-governador Jackson Lago. Ele previa a construção de um dique de contenção das águas num percurso de 70 km (estrada Vitória/Viana com 21 vertedouros até Bacurituba) que faria a contenção da água salgada para os campos, permitindo a retenção de água doce e evitando grandes enchentes.
Relação com deputados
Apesar das constantes reclamações da base aliada na Assembleia Legislativa, inclusive com a aprovação de requerimentos contra o governo e diversas reuniões com os secretários Luís Fernando (Casa Civil) e Hildo Rocha (Relações Políticas) para amenizar a insatisfação os parlamentares, para Roseana a relação entre o governo e a Casa está “normal”, “sem maiores problemas”. Um gesto que evidência a indiferença e pouca preocupação de Roseana com as queixas dos subordinados.
Blog do John Cutrim