sábado, 26 de março de 2011

Parabéns PCdoB pelos seus 89 anos!

Hoje meu Partido comemora 89 anos. E sempre me ponho a pensar na forma como nossa história foi construída. E penso na forma como essa história de lutas do nosso povo brasileiro me seduziu, conscientizou, educou, disciplinou, apaixonou. Como minhas idéias foram sendo as de meu partido, as de meu partido as minhas idéias. Penso sempre em todo o processo.E sempre me emociono. 

Me emociono com a origem que se confunde com o Brasil moderno da semana de arte, com a resistência ao Estado Novo e a sapiência da compreensão da Era Vargas. Emociona a todos nós lembrar daqueles que não conhecemos porque tombaram na ditadura. Alegre e estimula pensar nas jovens gerações, que viveram os duros anos da queda do muro, da redemocratização, do Fora Collor, do neoliberalismo. Depois, a geração das vitórias e lutas com Lula. Cada tempo uma gente, os mesmos ideais.
Não existe um PCdoB para receber parabéns pelos 89 anos em defesa dos trabalhadores e da liberdade. Existem milhares. Milhares de homens e mulheres que construiram o nosso sonho em 1922 e que mantiveram vivo em todas as travessias. O PCdoB somos todos nós. Militantes apaixonados pela causa da igualdade.Parabéns a cada uma e a cada um de nós.




Por: Deputada Federal Manuela dÁvila(PCdoB-RS)

STF não afirmou que Ficha Limpa vale para eleições de 2012.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, afirmou hoje (24) que, ao decidir sobre a Lei da Ficha Limpa ontem (23), o Supremo Tribunal Federal (STF) não determinou que a norma é válida para as eleições de 2012. “O STF, ontem, tomou apenas uma decisão sobre a anualidade”, afirmou o ministro. E completou: “Não tem nada seguro. Não é certo que a lei vale para 2012”.
Segundo o ministro, o STF não se posicionou sobre a constitucionalidade da norma. Isso ocorreu apenas no ano passado, no julgamento do caso de Jader Barbalho, que terminou em um placar de 6 a 4 pela constitucionalidade da norma. “Mas, no futuro, pode ter mudança e isso ser revisto”, disse Lewandowski.
Isso porque em 2012, ano de eleições municipais, que pode trazer a norma novamente a debate, dois ministros do STF irão se aposentar, mudando a composição da Corte: Carlos Ayres Britto e Cezar Peluso. Além disso, quando um caso tem votação apertada, o julgamento não é suficiente para consolidar entendimento.
O ministro também afirmou que não há prazo para recontagem dos votos e nova proclamação dos eleitos. “Cada processo tem seu andamento diferenciado. Então, cada ministro examinará caso a caso e, inclusive, verificará se o caso daquele recurso se enquadra ou não na Lei da Ficha Limpa. Portanto, é um processo que demorará certo tempo, não será imediato, até porque a Justiça Eleitoral não pode agir de ofício, tomando uma providência única”.
Segundo o presidente do TSE, caberá a cada tribunal regional eleitoral decidir quando recalculará os votos: se à medida que as decisões saírem ou se eles esperarão a decisão de todos os casos para proclamarem o novo resultado apenas uma vez.
Apesar de o STF ter afastado a possibilidade de a Lei da Ficha Limpa ter validade em 2010, Lewandowski entende que a norma teve “um caráter profilático”, pois muitos políticos com passado duvidoso preferiram não se candidatar, além de o tema sobre a moralidade política ter se inserido na sociedade. “A população pôde discutir essa questão, analisar os antecedentes dos candidatos. Muitos candidatos com maus precedentes foram antecipadamente barrados pelos próprios partidos e alguns nem tentaram registro, em nome da aplicação da lei”.
Lewandowski ainda lembrou que todos os casos pendentes de recurso poderão ser sumariamente decididos individualmente pelos ministros. E ressaltou que quem não recorreu no prazo devido contra a decisão que declarou a inelegibilidade perdeu o prazo. “Essa é uma questão processual, se é justo ou não é uma outra questão. Muita gente também renunciou temendo a aplicação da Lei da Ficha Limpa, assumindo as consequências deste ato de renúncia”.

MPF pede condenação no caso Enem.

O Estado de São Paulo
O Ministério Público Federal pediu à Justiça condenação de cinco envolvidos no furto e vazamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009. Em memoriais – documento em que são apresentadas as alegações finais na ação -, quatro procuradores da República atribuem aos réus corrupção passiva e violação de sigilo funcional. Um dos investigados é acusado também por extorsão.
A trama foi descoberta pela reportagem do Estado, que denunciou o vazamento ao Ministério da Educação (MEC). O ministro Fernando Haddad estimou o gasto com a reimpressão das provas em 30% do valor da licitação, que foi de R$ 148 milhões. A ação tramita na 10.ª Vara Federal Criminal em São Paulo.
Os procuradores sustentam que o furto da prova na gráfica contratada e a tentativa de venda dos cadernos causaram adiamento do Enem, prejuízo de R$ 45 milhões ao Tesouro e afetou 4,1 milhões de estudantes.
Para os procuradores Ana Carolina Previtalli Nascimento, Ryanna Pala Veras, Roberto Antônio Dassié Diana e Márcio Schusterschitz da Silva Araújo, que assinam o documento, além do prejuízo material, os crimes causaram “danos incalculáveis” aos alunos que prestariam o exame, pois várias universidades não levaram o resultado em consideração no vestibular.
São acusados três ex-funcionários da empresa Cetros, integrante do Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção, contratado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, que furtaram as provas da Gráfica Plural, onde trabalhavam. É pedida a condenação de dois intermediários que fizeram contatos com jornalistas visando à obtenção de dinheiro em troca das provas.
Os procuradores reconhecem que “a integralidade dos danos causados talvez nunca seja reparada, já que os denunciados não aparentam possuir patrimônio suficiente”. Mesmo assim, defendem a fixação de “valor mínimo de reparação dos danos materiais e morais causados”.
PARA LEMBRAR
Em 2009, o vazamento da prova do Enem, revelado pelo Estado em 1.º de outubro, provocou o adiamento do exame para dezembro.
Houve alterações no calendário do processo seletivo das universidades federais e algumas das mais prestigiadas instituições de ensino superior do País – como USP, Unicamp e PUC-SP – desistiram de utilizar o resultado da prova como parte do vestibular.
Mais de 1,5 milhão de alunos deixaram de fazer o Enem em dezembro. O início das matrículas em universidades federais pelo Sistema de Seleção Unificado (Sisu) começou em fevereiro. Muitas acabaram atrasando o início das aulas.

Casas são demolidas em Trizidela do Vale após denuncia.


No Maranhão, vai começar a reconstrução de uma obra pública malfeita. Ontem, o Jornal Nacional mostrou que casas construídas para vítimas das enchentes de Trizidela do Vale, no Maranhão, estavam rachando, quatro meses depois de inauguradas.
Hoje, começou o trabalho de demolição das que apresentavam maior risco e outras serão reformadas. A empreiteira se comprometeu a assumir o prejuízo. As famílias foram para abrigos ou para as casas de parentes.
Moradores dessa mesma cidade e de municípios vizinhos que enfrentaram a enchente de 2009 receberam promessas de se mudar para outras casas, mas o repórter Honório Jacometo mostrou que nada foi construído.
A lavradora Nayara dos Santos se emocionou ao ver a casa invadida pela água mais uma vez: “Ficar esperando a água baixar é triste, porque acaba com tudo. Quem já é pobre, tem que lutar para conseguir as coisas”, conta.
Em 2009, Nayara e outras 185 famílias foram cadastradas pela prefeitura de Trizidela do Vale para ganhar uma casa longe das áreas alagadas. Os governos Federal, Estadual e o município fecharam um convênio.
       Com rachaduras em todas as paredes, as casas ameaçavam a vida dos seus moradores. Foto: Imirante.
Na área que deveriam ter sido erguidas as casas para as vitimas das enchentes, um ano e dois meses depois da assinatura do convênio, nenhuma casa começou a ser construída.
Em Pedreiras, cidade vizinha, as 309 casas que seriam construídas também ficaram só na promessa.
“Está faltando a contrapartida do Governo do Estado para que nós possamos começar a contrapartida do município que é a infraestrutura do local”, declarou o secretário de Infraestrutura de Pedreiras, Elias Bento Silva.
Em nota, o Governo Federal afirmou que autorizou o repasse de R$ 25 milhões para o Governo do Maranhão reconstruir 1.889 casas nas cidades atingidas pela chuva. Chegou a liberar a primeira parcela, mas, depois de uma inspeção, constatou que nenhuma obra foi feita e suspendeu o convênio.
O Governo do Maranhão informou que o dinheiro liberado não foi suficiente para começar as construções e que o repasse só chegou depois de ter passado mais da metade do prazo para a conclusão das casas.
Quem depende de um acordo entre as autoridades para sair das áreas de risco reclama da longa espera: “É uma calamidade. A gente que é pobre, não tem outra opção. Só Deus”, disse um senhor.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Greve dos policiais civis do Maranhão entra no segundo dia.

     
Os policiais civis iniciaram na terça-feira,22, em todo o estado do Maranhão uma greve por tempo indeterminado. A categoria rejeitou a proposta apresentada pelo Governo do Estado durante a assembleia realizada na tarde de terça, e nesta quarta-feira,23, continua com o segundo dia do movimento grevista.
    A proposta apresentada pelo vice-governador do Maranhão, Washington Luis Oliveira e pelo secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes aos diretores do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol), oferecia a gratificação de 5% de hora extra a partir do mês de abril, mais 5% a partir de junho e um possível ajuste dessas gratificações em 2012, além do auxílio alimentação no valor de R$ 165 para motoristas e rádio-operadores. Em relação ao pedido de ajuste de 20% do salário, o Governo alegou que não é possível, e que o repasse da inflação não é mais pago, e ainda que a possibilidade do pagamento de insalubridade para mais de 600 policiais está sendo estudada.
    As propostas apresentadas beneficiam somente os servidores ativos, por isso a categoria decidiu de forma unânime pela continuidade do movimento grevista. “A proposta apresentada à nossa categoria ficou bem longe do que esperávamos, é muito ruim e não contempla a todos”, afirmou Amon Jessen, presidente do Sinpol.
    Em Imperatriz, os policiais civis se reuniram em assembleia por volta das 16h, onde também decidiram pela continuidade da greve. “A categoria entendeu que essa proposta não condiz com nossas expectativas, por isso continuamos com a greve. Vamos continuar lutando por melhorias”, destacou o secretário-adjunto do Sinpol, Dionézio Martins.
    Os policiais civis querem reajuste salarial de 20%; repasse da inflação acumulada nos últimos dois anos, prevista pela Constituição; aumento das gratificações; pagamento de insalubridade para mais de 600 policiais civis e a implantação do auxílio-alimentação para motoristas e rádio-operadores da polícia. A manifestação do segundo dia do movimento grevista acontece  em frente ao Plantão da Beira-Mar.
INSTRUÇÃO NORMATIVA DA GREVE DA POLÍCIA CIVIL-MA NA CAPITAL E INTERIOR DO MA
Esta Instrução Normativa elaborada pelo COMANDO DE GREVE tem por finalidade regulamentar todos os procedimentos que deverão ser feitos por policiais civis durante a vigência da GREVE. Conforme os assentamentos do Art. 9º da Lei 7.783/89, respeitando sempre os 30% dos serviços essenciais ao atendimento público. Assim como, preceitua o Art. 13º da Lei em referencia, este movimento paredista foi comunicado às autoridades competentes no prazo legal, e para atender a continuidade dos serviços públicos prestados à população pela polícia civil conforme o disposto na Lei 7.783/89 a GREVE funcionará nos seguintes termos:
1) Serão lavrados em todas as unidades policiais os autos de prisão em flagrante delito referentes aos crimes contra a vida, contra os idosos e crianças, assim como os crimes sexuais;
2) Não se fará registro de ocorrência, salvo aquelas relacionadas aos flagrantes permitidos referidos no item anterior;
3) Em se tratando de lesão corporal, não será feito o registro de ocorrência, sendo entretanto, expedido a requisição para exame de corpo de delito, visando preservar a materialidade do fato para posterior confecção do TCO;
4) Serão expedidas as requisições de exames: cadavéricos e crimes sexuais para materialização do crime a ser objeto de investigação posterior;
5) As investigações policiais serão suspensas em quanto durar o movimento grevista;
6) As atividades cartorárias das Delegacias serão restritas aos encaminhamentos referentes aos flagrantes;
7) Os veículos oficiais (viaturas) caracterizadas ou não, somente deverão ser usadas apenas para diligências relacionadas aos flagrantes, nos demais casos, estas deverão permanecer recolhidas no pátio das unidades policiais a que pertencem evitando o vaivém desnecessário, pois lembrem-se: o movimento é paredista e o policial não é motorista particular;
8) A frequência deverá ser assinada diariamente nas unidades de lotação, ou no caso de não haver, comprovar a presença para não ocasionar injustiças posteriores;
9) Ficam suspensas todas e quaisquer visitas aos presos, enquanto a custodia “ilegal” estiver sob a responsabilidade da polícia civil, bem como não será realizado as escoltas, exceto, que tais procedimentos sejam levados a termo pela Polícia Militar, nos casos específicos de auto de prisão em flagrante;
10) O trabalhador grevista não deverá ingerir bebida alcoólica durante a mobilização e/ou manifestações, concentrações, preservando a imagem do movimento;
11) Os policiais deverão usar os coletes que serão fornecidos pelo SINPOL em todos os momentos, quer nas Delegacias, pontos de concentrações ou nas Assembleias, visando dar visibilidade visual ao movimento;
12) O policial grevista não deverá expor qualquer tipo de armamento, pois o movimento paredista é pacifico e reivindicatório;
13) Não se aceitará em hipótese algumas que policiais militares ou funcionários de qualquer outra espécie, estranhos aos quadros da Polícia Civil pratiquem atos típicos e exclusivos da polícia judiciária, tais como: registros de BO’s; oitivas de testemunhas; diligências em viaturas; investigação usando a viatura da polícia civil etc., as pessoas que forem encontradas nesta situação poderão ser presas em flagrantes pelo crime de usurpação da função pública;
14) Os policiais civis grevistas não deverão confrontar-se com policiais militares, temos que agir dentro da legalidade, lembrem-se: somos vidraças;
15) Todos deverão informar a sociedade os verdadeiros motivos da paralisação, que são:
a. Estarmos desde setembro de 2009 sem reajuste salarial;
b. O não repasse da inflação acumulada nos últimos dois anos, prevista constitucionalmente;
c. Congelamento de todas as verbas indenizatórias desde 2007;
d. O não pagamento da insalubridade para mais de 600 policiais civis;
e. A não implantação do auxílio alimentação para motoristas policiais e rádio-operadores da Polícia Civil.
    A luta por melhorias salariais e condições de trabalho dignas não são uma obrigação somente dos dirigentes classistas, mas sim, de cada policial. Não deixe que os chefes imediatos e temporais, muitos, insensíveis a nossa causa, atrapalhem a defesa de seus direitos que representam melhorias para você e sua família, a GREVE é um direito constitucional do trabalhador policial, e a cada dia, será preciso ficarmos vigilantes, pois a sua dignidade profissional depende única e exclusivamente de você. Queremos ganhar um salário justo, e, digno para quem expõe sua vida em defesa da sociedade.

Do Sinpol-MA

Agenda dos professores da rede publica estadual do Maranhão!

Cleide propõe Frente Parlamentar pelas BR’s 135 e 136.


A deputada Cleide Coutinho (PSB) propôs nesta quarta-feira (23) a criação de uma Frente Parlamentar para cobrar e acompanhar o processo de duplicação das BR’s 135 e 136. De caráter suprapartidário, a comissão seria formada por membros indicados pelos líderes dos blocos parlamentares.
Cleide Coutinho parabenizou os colegas Rogério Cafeteira (PMN), Neto Evangelista (PSDB), Bira do Pindaré (PT), Alexandre Almeida (PTdoB), Jota Pinto (PR) e Eduardo Braide (PMN) que já trataram do assunto em sessões anteriores e disse que desde a legislação passada indicações são enviadas pedindo a duplicação das vias.
Ela lembrou que em 24 de junho de 2010 fez uma Indicação pedindo a duplicação da BR-316, no trecho Caxias/Timon. Em apoio, o então deputado federal Flávio Dino (PCdoB) fez reivindicação semelhante na Câmara. Segundo a deputada, em 30 de julho ela recebeu uma comunicaçãoM do Ministério dos Transportes, assinada pelo engenheiro Geraldo de Freitas Fernandes, superintendente regional do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Trasnporte), que informava que as providências já estavam sendo utilizadas.
“Há oito meses dizia o Dnit que já dispunha de estudo de viabilidade, que tinha autorizado a licitação e estava aguardando apenas que o Ministério dos Transportes determinasse a autorização para que após a licitação, as obras fossem iniciadas. Se passaram oito meses e nada aconteceu”, declarou.
Cleide Coutinho também reclamou do Dnit ter realizado hoje pela manhã audiência pública para tratar do tema e, apesar da preocupação dos parlamentares com a duplicação da via, demonstrada em vários discursos em Plenário, nenhum deputado ter sido convidado.
A deputada também sugeriu que a comissão buscasse apoio do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) para que ele usasse o seu prestígio junto ao governo federal para ajudar o Maranhão nesta empreitada. “Vamos pedir (a Sarney) que essa sua influência ajude-nos, os maranhenses, a termos uma vida melhor, e a perder menos vidas”, concluiu.

"O MARANHÃO ESTÁ BOMBANDO":DEU NA VEJA QUE SOBRA DINHEIRO E FALTAM HOSPITAIS.



A revista Veja desta semana informa que no Maranhão sobra dinheiro, mas faltam Hospitais. O carro chefe da campanha de Roseana Sarney foi entregar 72 hospitais ainda no ano passado. Muitos já morreram e não viram nem o branco dos prometidos hospitais.

Roseana Sarney repassou R$ 130 Milhões para o cunhado Ricardo Murad tirar o projeto do papel. Ricardo Murad fez licitação misteriosa sem que qualquer empresa comparecesse. A seguir foram escolhidas três construtora (Dimensão, JNS Canaã e Lastro). As três empresas receberam R$ 64 Milhões e doaram R$ 1,5 (Um Milhão e Meio) para a campanha de Roseana através do PMDB.

De acordo com técnicos do Tribunal de Contas do Estado as empreiteras contratadas pelo Estado só concluiram 10% das obras. Roseana diz depois de eleita que os Hospitais vão estar prontos até o fim do seu governo em 2014. Ou seja quatro anos depois do prometido.

As construtoras em combinação com Ricardo Murad devem alegar a falta de pagamento da outra parcela de R$ 64 Milhões, para até 2014 (ano das eleições para governador, deputados estaduais e federais) entrarem com os famosos aditivos, dando a obra o valor quadruplicado.

Ricardo Murad diante da exigência de Roseana Sarney apressou-se em desmentir a Revista Veja e prometeu entregar os 72 hospitais no mês de abril. A data deve ser provavelmente no de 1° de abril. Dia da mentira.

Roseana Sarney furiosa teria adiado a viagem para Brasília para terça-feira 22. 03. 2011, dando a Ricardo o prazo de trinta dias para a entrega dos hospitais sob pena de demissão.

Resta a saber qual dos dois vai ficar com o nariz de Pinóquio.

Será que Roseana Sarney tem coragem de demitir o cunhado?


Roseana Flanando e o Maranhão BOMBANDO : as greves continuam

 Com informações blog do Cesar
A Governadora Roseana Sarney continua em Brasília flanando pela Esplanada dos Ministérios. Rota e romaria não tem a menor chance de apresentar resultados positivos para as finanças do Maranhão. Os cortes no Orçamento foram anunciados previamente e atingem a cifra de 50 bilhões, recaindo principalmente nas emendas parlamentares. A queda de arrecadação do Estado era previsível pela política de incentivos aos produtos industrializados, desenvolvida desde o governo Lula.

Na realidade o governo da Sarney não soube fazer a lição de casa após a usurpação do poder. A contenção nos gastos com o arrocho fiscal era a palavra de ordem a ser seguida. Na incerteza de continuar no governo e concorrendo as eleições em 2010, promoveram uma verdadeira sangria nos recursos do públicos. O resultado são acúmulos nas obrigações de natureza legal e funcional, com as categorias atualmente em greve na Educação e Segurança.

As reivindicações dos funcionários grevistas tem como ponto principal, o cumprimento das obrigações estabelecidas nas legislações constitucional e ordinária, que se acumularam por falta de planejamento e irresponsabilidade dos gestores nas pasta da Educação e Segurança. Ambas verdadeiro trampolim para as pretensões de todos os que as comandaram sem exceção.

A solução doméstica encontrada com as nomeações de Olga Simão e Aluísio Mendes não corresponderam as expectativas da própria governadora, nem tão pouco da população e dos contingentes funcionais nas duas pastas. O compasso de espera atrasa o calendário escolar e põe em risco a depauperada segurança da população.

O governo do Estado não se planejou para os previsíveis cortes no Orçamento em 2011. Não se preparou para a queda de arrecadação em decorrência da isenção sobre os produtos industrializados, fato que já vinha ocorrendo em anos anteriores. Gastou de forma criminosa durante o período pré-eleitoral. Não tem como arrecadar para suprir as deficiências de ordem financeira. Estabeleceu por ação deliberada desta forma o caos, onde falar em investimentos é pura a ilusão.

Assim é o itinerário do melhor governo de Roseana Sarney. Na segunda ela faz o eixo Brasília-Rio batendo nas portas do BNDES. Lá articula um empréstimo para a construção da Avenida Metropolitana em São Luís. Outra das cinquentenárias promessas de campanhas.

Será se ela volta antes da páscoa?

Rubens Jr.: governo cortou verbas da educação ou está mentindo


Utilizando dados do Relatório de Execução Orçamentária o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) mostrou, nesta quarta-feira (23), que o governo do Estado gastou com a função educação, no ano passado, R$ 1,4 bilhão e planeja, segundo Lei Orçamentária, gastar este ano R$ 1,1 bilhão. “Isso me dá duas conclusões: ou o governo está cortando R$ 300 milhões para função educação, e isso é crime, ou o governo está mentindo”, afirmou.
Segundo Rubens Júnior, o governo usa o número de R$ 1,1 bilhão para justificar a impossibilidade de aplicar o Estatuto do Educador, um dos 22 ítens da pauta de reivindicação dos educadores, em greve desde o último 1º de março.
A proposta do governo sobre o quesito recomposição salarial para os educadores é a seguinte: o Estado tem R$ 1,1 bilhão para ser gasto com educação, desse total, R$ 900 milhões com pagamento de professores. Dos R$ 200 milhões que sobram, 10%, portanto, R$ 20 milhões, seriam destinados como aumento para a categoria.
Para Rubens, o argumenta não se sustenta uma vez que o governo não pode ter diminuído os recursos da educação. “O governo está mentindo. Ou isso ou a outra hipótese que seria cometer um crime: o governo admitir que cortou R$ 300 da educação para o ano de 2011”, reafirmou.
Baseados em outros números do Relatório de Execução Orçamentária, disponível no Portal da Transparência, o deputado comunista revela que o governo diz ter gasto R$ 738 milhões com educadores em 2010 e R$ 765 milhões com a mesma rubrica em R$ 2009. Um corte, portanto de R$ 27 milhões, valor inferior ao gasto com segurança privada, de R$ 31 milhões.
“Se com a função educação o Estado gastou R$ 1,4 bilhão e com professor gastou R$ 738 milhões, onde é que está sendo aplicado o restante do dinheiro?”, questionou.
FUNDEB
Rubens Júnior também mostrou que os repasses do governo federal para o Maranhão, por meio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), aumentaram em R$ 115 milhões entre 2009 e 2010, passando de R$ 1,039 bilhão para R$ 1,155 bilhão de um ano para o outro. “Como se aumenta arrecadação do Estado, o Orçamento cresce, se amplia a arrecadação do Fundeb e o repasse para os profissionais do magistério é diminuído em R$ 27 milhões?”, questionou.
O parlamentar concluiu dizendo que o problema da educação do Maranhão e a não implantação do Estatuto do Educador não é falta de dinheiro. “O argumento de que não tem orçamento e dinheiro para implantar o Estatuto do Educador, na minha avaliação é mais uma mentira. Que o governo venha com a verdade para que possamos resolver de uma vez por todas esse grave problema do Maranhão”.