quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Cerca de 7 mil estudantes participam do movimento "# Fora Roseana Sarney" em São Luis

                

O movimento “Fora Roseana Sarney” reuniu cerca de dois mil estudantes, tuiteiros, líderes sindicais e representantes de movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), nesta terça-feira, 21, pela manhã no centro de São Luís. Os integrantes do movimento se concentraram às 9 horas na Praça da Bíblia e de lá seguiram em passeata pela Rua Grande até o Palácio dos Leões.
Segundo a organização do evento, a ação reuniu estudantes de pelo menos 20 escolas públicas de São Luís, 20 entidades ligadas a movimentos sociais, estudantil e sindical, alem de representantes de seis partidos (PSTU, PSOL, PCdoB, PCB, PDT e PSB) mais membros da ala do PT contraria a aliança do partido com o PMDB.
Integrantes da União Nacional dos Estudantes UNE, do Movimento Estudantil Independente (MEI), dos DCEs da UFMA e UEMA, do movimento Negro no Maranhão, Vale Protestar e do LGTB deram ainda mais volume à passeata de protesto. O movimento começou na internet e tomou corpo até o ato realizado hoje pela manhã.
Empunhando faixas, cartazes e bandeiras onde se lia explicitamente “Fora Roseana” e por extensão de repúdio à oligarquia Sarney, os estudantes de escolas da rede privada, federal, como o IFMA, e da rede pública de ensino seguiram pela Praça Deodoro, Panteon, Rua do Sol, Praça João Lisboa até a avenida Beira-Mar, antes de chegar ao ponto final do ato político na sede do governo estadual, o Palácio dos Leões.


Durante todo o percurso entoaram palavras de ordem contra o domínio da família Sarney no Maranhão sob gritos de “Fora Roseana” ou “cadeia para Sarney e Roseana” durante caminhada de aproximadamente quatro quilômetros.
A mobilização também conseguiu trazer pelo menos dez caravanas de estudantes de algumas cidades no interior do Estado, como Matões, Caxias, Santa Inês e Bacabal. Durante a manifestação, que durou cerca de três horas, os estudantes fizeram uma parada no Liceu Maranhense, escola onde a governadora Roseana Sarney cursou o ensino médio.
Três viaturas da polícia da Ronda da Comunidade, dos bairros do Barreto, seguiram de perto a passeata desde a praça da Bíblia. Parte do protesto foi transmitida via twitter.
Segundo Henrique Carneiro, presidente da União da Juventude Socialista no Maranhão e um dos organizadores do evento, a manifestação teve o intuito de mostrar a insatisfação dos maranhenses com a candidatura à reeleição da governadora do Estado. “Esse é um movimento popular como outros que já ocorreram como o Fora Collor e o Fora FHC”, explicou Carneiro.
Nenhum incidente foi registrado durante o movimento. No encerramento do ato de protesto os participantes cantaram o hino nacional. (Com informações do iG).

Briga declarada entre Roseana e Humberto Coutinho

A atitude da governadora Roseana Sarney (desespero) em assumir uma nova estratégia na sua propaganda eleitoral de disparar críticas contra seus adversários, pode ter despertado uma fera. O discreto e poderoso prefeito de Caxias, Humberto Coutinho (PDT), que sempre evitou bater de frente com os Sarney, não gostou nada dos ataques da governadora contra sua pessoa.
Fontes do blog ligadas a cidade de Caxias dão conta de que Humberto ficou bufando de raiva depois que assistiu ao programa eleitoral de anteontem à noite. Tanto que ele lançou um contrataque. Em comício na mesma noite não poupou Roseana Sarney e fez várias críticas a sua gestão e postura política.
O destemor de Humberto pode ser um indicativo de que muitos já perderam o medo do grupo Sarney e a sua iniciativa pode acabar incentivando outros prefeitos a fazer o mesmo.
(Blog do Elias Lacerda)

Zé Reinaldo:Votar em Roseana é votar no Sarney


Em visita às cidades de Viana, Penalva, São Bento e Santa Helena, o candidato a senador pelo Maranhão, José Reinaldo Tavares (PSB) afirmou que a candidata Roseana Sarney (PMDB) disputa a eleição, mas quem quer mandar no estado é o pai José Sarney, o irmão Fernando Sarney e os irmãos Jorge e Ricardo Murad, marido e cunhado, respectivamente. “Roseana esconde o sobrenome e Sarney se esconde porque poderia pedir votos para a filha: ‘Olha, gente, vote nela’. Porque não faz isso? Porque o povo não vota. Votar em Roseana é votar em José Sarney para governador. Ela avisou que vai voltar com tudo em sua propaganda. Virão juntos Fernando Sarney, o marido Jorge Murad e Ricardo Murad. O Maranhão não merece isso”, disse .
O candidato socialista lembrou a luta para derrotar Roseana e o presidente do Senado, José Sarney, em 2006. Ele lamentou o golpe judiciário, segundo palavras do ministro Rezek, para entregar o governo à peemdebista. “Recuperaram o governo na marra porque ela não ganhava de outro jeito. Dessa vez vamos terminar o trabalho de 2006 e o povo vai derrotá-los outra vez. Nós não queremos mais o Sarney como governador do Maranhão”, disse.
Zé Reinaldo ressaltou o poder exercido pelo Sarney junto ao governo do estado. “O Sarney que manda nesse governo, ele é o governador de fato, o pai de Roseana. E ele era quem mandava em todos os outros governadores, Lobão, João Alberto, Cafeteira e Roseana, que está há dez anos também sob os desmandos do pai. Eles que sempre abaixaram a cabeça. Só quem não abaixou foi eu e, por isso, me atacam tanto, com medo da certeza de que novamente eu o enfrente como senador”, disse Zé Reinaldo.
Apesar do poder político de Sarney, ele é figura escondida na campanha da filha Roseana. Os recentes escândalos envolvendo membros da família Sarney – investigada pela Polícia Federal – ampliou a rejeição ao clã no estado

Carreata e Comicio em Matões-Ma




Está marcada pra esta sexta-feira próxima (24/09), uma grande carreata da vitoria com os candidatos a deputados: Estadual  Rubéns Pereira Jr,Federal João da gráfica,Altemar Lima e Carlos Brandão.E Com a nossa próxima  vice governadora Miosotis Gomes Lucio. No evento estarão presentes a prefeita municipal de matões: Suely Pereira o ex deputado estadual Rubens Pereira ,Vereadores e lideranças de Matões. 

Concentração : Na av.Divino Espirito Santo, proximo ao bar do Sansão.


Você sua familia e seus amigos estão convidados.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

MHÁRIO LINCOLN - ENTREVISTA COM FLÁVIO DINO



Por: Mhario Lincoln
1 - Deputado Flávio Dino, num país onde se pratica ainda o fisiologismo às claras e o uso e abuso da máquina pública são evidentes, principalmente em regiões mais pobres da nação, onde o poder decide o voto, pode a eleição ser um processo 100% democrático?

Flávio Dino - Precisamos corrigir os abusos para aprimorar o processo democrático, para assegurar eleições limpas e mais democráticas. De fato existem muitos problemas, mas existem avanços também. Uma reforma política profunda me parece ser o caminho para que este aperfeiçoamento ocorra, para que o processo eleitoral seja efetivamente mais democrático. Combater firmemente o fisiologismo e o uso da máquina pública nas eleições é uma necessidade vital da democracia.

2 - Deputado, a sua formação jurídica o credencia a ter uma visão clara em defesa das garantias constitucionais, incluindo, naturalmente, o direito à privacidade fiscal, ferido, segundo denúncias, na atual administração do governo Lula, o que, para alguns, coloca em risco a própria democracia. Evidencia-se a gravidade do fato quando lemos o artigo “Democracia Virtual”, de autoria do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no jornal Zero Hora de domingo (5/7). Como o deputado Flávio Dino analisa esse fato, como parlamentar e jurista, levando-se ser o sr. da base do governo?

Flávio Dino - Garantias constitucionais não podem ser desrespeitadas, são garantias essenciais. Nem podem ser fragilizadas de nenhum modo. Neste caso específico ao qual você se refere, as denúncias estão sendo apuradas. Se for confirmado que houve quebra ilegal do sigilo fiscal, é um fato muito grave que requer punição exemplar.

3 – Ainda sobre o artigo de FHC, há um trecho onde é dito – “E disso que se trata no Brasil de hoje: estamos decidindo se queremos correr o risco de um retrocesso democrático em nome do personalismo paternal (e, amanhã, quem sabe, maternal)”. Deputado, há mesmo risco de retrocesso? Vivemos num regime de personalismo paternal ou numa república?

Flávio Dino - Como se diz em nosso Maranhão, o ex-presidente FHC pode estar vendo “chifre em cabeça de jumento”. Não há risco algum de retrocesso institucional. Nossa democracia está amadurecida, precisa de aperfeiçoamento, claro, mas está amadurecida. O ex-presidente FHC fala isso num contexto de disputa eleitoral, em que às vezes se carrega nas tintas. Reitero que a democracia requer aperfeiçoamento permanente, trata-se de um processo, de uma construção sempre inacabada. Mas não vejo qualquer risco de retrocesso, pelo contrário o Brasil avançará institucionalmente num eventual governo Dilma.

4 – Dizem que Lula faz um bom governo e as pesquisas revelam isso. Mas a voz rouca do povo mostra o mesmo quadro de sempre como o SUS funcionado mal, denúncias de corrupções envolvendo gente do governo, problemas sérios na previdência, a educação pública sem grandes avanços na qualidade, falta de uma política mais eficaz em defesa do meio ambiente, aumento do índice de violência, problemas graves no setor energético e até descaso na política de apoio aos deficientes, além de outros... Por que essa contradição?

Flávio Dino - É preciso enxergar esses problemas comparativamente e de forma desafiadora. Comparativamente porque o Brasil já avançou muito, temos um governo que cuidou da estabilidade econômica e ao mesmo tempo colocou os recursos públicos para atender as nossas demandas sociais. E de forma desafiadora porque há muito por ser feito. O Brasil precisa avançar e eu sou dos que acham que o presidente Lula colocou o país no rumo certo, combinando desenvolvimento econômico com busca de justiça social. O governo Dilma, se ela for mesmo eleita presidente, tem a missão de aprofundar esse caminho, de aprofundar as reformas estruturantes, de implementar um programa ousado de desenvolvimento , um plano nacional de desenvolvimento como defende o PCdoB, meu partido.

5 –
O Sr. é candidato ao governo do Maranhão e diz ter o apoio de Lula e de Dilma; mas o apoio recíproco o Sr. não tem, pois a evidência mostra que Lula e Dilma estão com Roseana. Como o Sr. vê essa outra contradição?

Flávio Dino - Tenho certeza que Dilma vibrará com nossa vitória. Temos identidade histórica com o que Lula e Dilma representam. Já a Roseana Sarney, não. Ela é de uma tradição política de apoios por conveniências e não por identidades políticas, ideológicas, programáticas. O povo enxerga isso, tanto é que está consagrando a Dilma com mais de 70% das intenções de voto e dá um pouco mais de 40% para Roseana Sarney. Como você mesmo define, trata-se de uma contradição. É uma contradição mesmo, determinada pela lógica da política nacional. Represento o mesmo projeto que levou Lula à Presidência e que levará a Dilma também. Basta ver que o meu partido, o PCdoB, é aliado estratégico do PT desde as eleições de 89.

6 – Das grandes lideranças da oposição, o Sr. é o único que não tem o DNA político do Sarney. Se for governador do Maranhão, vai governar com apoio de Zé Reinaldo, Roberto Rocha, Jackson, João Castelo e outras lideranças da hoje oposição, mas produtos das mesmas práticas políticas aí postas há mais de 40 anos. Como governar para mudar essas práticas já enraizadas, sem romper compromissos?

Flávio Dino - Deixei a magistratura em 2006 para voltar à política e desde então nunca tive um segundo de arrependimento. Está valendo a pena, não tenho a menor dúvida. Fiz isso para praticar uma política em que acredito, numa política como ferramenta de transformação da realidade. O Maranhão precisa de um choque de republicanização e eu farei isso. Vamos enterrar o patrimonialismo tão enraizado na prática do sarneysismo, elevar a nossa política. É isso o que o povo maranhense quer, é isso que nossos aliados também querem. Não preciso, portanto, romper compromissos porque o maior deles é com o nosso povo, é com uma prática política capaz de modernizar o nosso estado, valorizando a participação popular, combatendo a corrupção, tornando a gestão pública transparente e a máquina pública eficaz no cumprimento de sua missão essencial que é ser instrumento para executar as políticas públicas de forma honesta.

7 – O Sr. conhece o quadro de pobreza do Maranhão? Pode fazer uma análise real desse quadro para o Portal?

Flávio Dino - Temos uma pobreza resultante da má política. Não tenho dúvida alguma quanto a isso. O Maranhão é rico, mas o nosso povo, a maioria imensa do nosso povo é pobre. As práticas políticas atrasadas, clientelistas, patrimonialistas, desenharam esse quadro que hoje existe no Maranhão. É possível mudar essa situação, vamos mudá-la com práticas políticas novas, com gestão competente, honesta e voltada prioritariamente para implementar um projeto de desenvolvimento econômico e social. Desenvolver o Maranhão, esse estado com tantas potencialidades; distribuir a riqueza; assegurar justiça social; colocar o Maranhão no rumo certo que o Brasil já está trilhando; eis os desafios da hora presente

8 – Como resolver o problema da violência do Estado do Maranhão? Como combater o tráfico de drogas?

Flávio Dino - Com mais investimentos. É preciso equipamentos, mais pessoal, treinamento. Como deputado federal participei ativamente do debate sobre o Pronasci, conheço a matéria, sei como adotar medidas capazes de melhorar significativamente o sistema estadual de segurança pública no Maranhão. A questão das drogas é hoje de toda a sociedade, envolve todos os entes federados, a família, as organizações sociais. Como governador vou liderar um esforço para combater a violência, o tráfico e consumo de drogas em nosso estado.

9 – Se governador, o candidato aceitaria conveniar com instituições humanitárias sérias, inclusive religiosas, para ajudar na recuperação de drogados? Como seriam amarrados esses convênios?

Flávio Dino - Como disse a questão das drogas não é hoje só do aparato público, muito embora seja de competência deste elaborar e implantar as políticas. As entidades, as instituições humanitárias e religiosas cumprem um papel fundamental e é preciso envolvê-las como protagonistas em parceria com o estado. Vamos sim procurar estas entidades e celebrar convênios que se insiram em ações estratégicas, planejadas, capazes de recuperar drogados.

10 – O Sr. tem política para a preservação do Meio-Ambiente? Que política tem para salvar os nossos rios?

Flávio Dino - O nosso plano de governo prevê uma série de ações voltadas à preservação do meio ambiente. Acredito que é possível desenvolver o nosso estado de forma sustentável e respeitando o meio ambiente. No caso específico dos rios, vamos investir na perenização nos lagos da baixada e dos grandes rios maranhenses. Também vamos voltar as nossas ações para proteger, de forma regionalizada, as nossas bacias hidrográficas. A questão ambiental, em nosso governo, estará no debate das políticas de desenvolvimento do nosso estado.

11 – Só vive bem no Maranhão quem tem dinheiro. Tudo é dos ricos, inclusive a boa vida. O Sr. sabe como vive um pobre no Maranhão, aquele bem “pobrinho” – como dizia minha avó – sem água encanada, sem esgoto, sem emprego, sem casa pra morar, sem escola, sem assistência médica, sem as três refeições diárias, sem direito? Que proposta o sr. tem pra esse “pobrinho”, nosso irmão, filho de Deus e cidadão como eu e como o Sr.?

Flávio Dino - Voltar as ações do estado para estes setores, de forma concreta e permanente. Priorizar o combate à pobreza e às causas da pobreza. Investir na pequena agricultura, gerar emprego e renda, construir casas populares, fazer saneamento, assegurar fornecimento de água, enfim, fazer o que até aqui não se fez. O Maranhão tem como superar os indicadores sociais do presente, temos condições para fazer isso, para pagar essa dívida social.

12 – Como o Sr. vai organizar a máquina da administração pública se o Sr. for governador do Maranhão?

Flávio Dino - Temos que investir nos servidores públicos, em primeiro lugar. Tem gente que só fala em enxugar a máquina, quando na verdade é necessário fazê-la funcionar bem com profissionais estimulados e valorizados.

13 –
Muitos políticos estão falando muito em construir presídios, o Sr. também. Por que não pensar antes em construir mais escolas, investir em uma educação de qualidade, atrativa, como semente de uma sociedade futura onde não fosse mais preciso pensar-se em construir presídios? É difícil imaginar-se, no futuro, uma sociedade sem presídios ou com poucas prisões?O Sr. imagina isso ser possível um dia?

Flávio Dino - Construir mais escolas, investir mais na educação, gerar emprego e renda, tudo isso é caminho seguro para diminuir o número de presídios. Mas infelizmente é preciso tê-los também, é um dado de realidade, não podemos ignorar. Penso mais na educação, no bem estar da pessoas, na cultura da paz, numa gestão pública garantidora de justiça para todos; mas é necessário também, como governador, tratar do sistema prisional com criatividade, respeito aos direitos humanos e efetivadade na busca da ressocialização.

14 - Ninguém governa só. Todo governante tem sua equipe de governo. Já pensou na sua equipe? Tem certeza que é competente e confiável?

Flávio Dino - Ainda não pensei em equipe. Estou pensando só em como chegar ao segundo turno e lá vencer a eleição. Como diz o ditado, “cada dia com sua agonia”...

15 –
Seu projeto político para o Maranhão é de quatro ou oito anos? Eleito em 2010, pensa em reeleição em 2014 para continuar esse projeto político?

Flávio Dino - Vamos com calma. Primeiro é total dedicação a conquistarmos uma vaga no segundo turno, depois ganhar as eleições, governar bem. O resto a gente vê depois.

16 – O seu projeto político pretende restaurar e conservar o Castelão, além de promover incentivo ao esporte, incluindo atletismo, futebol, basquete, voley, natação e outras atividades esportivas?

Flávio Dino - O Castelão não pode ficar abandonado, é necessário colocá-lo em funcionamento não apenas como estádio mas como praça esportiva. Como deputado federal investi muito no esporte, como governador darei total atenção. Vamos, também, valorizar e reformular o Programa Bolsa-Atleta, fundamental para incentivar a prática do esporte em nosso estado.

17 – Como vai ser o projeto de incentivo à cultura? Implica em desenvolvimento também no campo da pesquisa científica? Ou pesquisa não é cultura?

Flávio Dino - Assinei uma carta-compromisso elaborada democraticamente por artistas e militantes do movimento cultura do Maranhão. Vamos implantar o sistema Nacional de Cultura com recursos específicos no orçamento.

18 –
Quando Cafeteira era governador do Maranhão e Jackson Lago secretário da Saúde, foi pensado pela primeira vez incorporar-se a Caema ao Sistema de Saúde (ficaria ligada à Secretaria). Qual o seu projeto para a CAEMA como órgão de saneamento?

Flávio Dino - A Caema precisa ser encarada como uma empresa estratégica de saneamento. Em nosso governo a Caema será o agente das nossas ações para garantir água portável em 100% dos municípios maranhenses e eliminação dos esgotos a céu aberto.

19 – Como será seu relacionamento com a Assembleia Legislativa, caso não tenha a maioria na Casa?

Flávio Dino - Relacionamento de respeito à autonomia do legislativo, de diálogo permanente, de parceria.

20 – Se Serra virá o jogo e for eleito Presidente do Brasil, como será o seu relacionamento, governador do Estado do Maranhão, com o novo presidente?

Flávio Dino - Será um relacionamento normal, institucional. Acho que a Dilma vencerá e será a próxima presidente, mas se o povo der outro desfecho para as eleições irei procurar o próximo presidente em nome do povo do Maranhão, levando as reivindicações, cobrando parcerias.

Política é tudo. Tudo é política.

Para a maioria dos brasileiros, política é algo distante e que não lhe diz respeito. É artigo de luxo para os “desocupados lá de Brasília”. Experimente fazer o seguinte: pegue um ônibus, sente-se confortavelmente, até onde isso for possível, abra seu jornal na parte de política e mergulhe na leitura. Em pouco tempo, você será olhado como um marciano. Na concepção popular, nada mais destoante: um sujeito lendo sobre política num ambiente popular, refúgio dos homens e mulheres do povo, essa abstração generalizadora e por isso mesmo equivocada. Pois o povo é constituído de gente de todas as esferas sociais, de todos os extratos de que se compõe uma sociedade.
 Se isso é deletério entre adultos, imagine entre os jovens! Acompanhar política é um dever de todos nós. Aqui, eu poderia lançar mão daquele poema do Bertolt Brecht ultraconhecido, que, resumidamente, nos mostra que a política está por trás de tudo que fazemos, sobretudo daquelas coisas que nos afetam como cidadãos. Por isso, neste ano eleitoral, e não apenas nele, devemos erguer nossas antenas, captar o que dizem os políticos, o que fazem, o que deixam de fazer, o que diz a imprensa, vasculhar as coligações partidárias, escarafunhar “aquele” político, o passado “daquele” prefeito, o que disse lá atrás aquele candidato a reeleição etc. Devemos também estar de olho, de preferência sempre, nas questões geopolíticas. Tudo isso é política. Tudo isso nos diz respeito. E é tudo que os maus políticos não querem que façamos. Eles querem a visão popular da política como algo do interesse privativo de uma minoria e escandalosamente incompatível com a vida atribulada e terra-a-terra dos mortais cá fora, longe daquele lugar, Brasília e seus prédios míticos, vistos como uma miragem, tão distantes da vidinha Severina do povo. Distância essa tanto física quanto abstrata. “Esquecem-se” eles, os maus políticos, que tudo aquilo está a nosso serviço, pago pelo dinheiro de nossos impostos.
  

Portanto, arregace as mangas. Informe-se sobre política. Leia a parte de política antes de qualquer outra. E faça-o na presença de outras pessoas, se puder. Talvez seu exemplo, mínimo que seja, leve outras pessoas a ver a política não como picuinhas inúteis, mas como um instrumento de mudança, de aperfeiçoamento e de engrandecimento das nossas instituições, que se não forem objeto de nosso zelo, talvez sejam apropriadas pelos maus políticos. Do contrário, teremos a política que merecemos.

 

 Politize-se!

domingo, 19 de setembro de 2010


Até o IBOPE reconhece, é Flávio Dino no Segundo Turno


Flávio Dino intensifica campanha no interior do Maranhão


Por:www.flaviodino.com.br

Nos próximos 10 dias o candidato ao governo do Maranhão, Flávio Dino, vai intensificar sua campanha no interior do estado. O roteiro para a reta final da campanha foi iniciado neste sábado com atividades nas cidades de Barra do Corda, Arame, Sítio Novo e Grajaú e prossegue neste domingo com a visita a mais sete municípios maranhenses. Por onde tem passado, Flávio Dino tem recebido o apoio de lideranças políticas da região e dos moradores dessas localidades.
“Nessas viagens tenho aprendido muito. Além de falar, de trazer a minha mensagem, tenho ouvido o povo, olhado no olho das pessoas, que buscam a renovação da política no nosso estado”, afirmou Flávio Dino. De acordo com o candidato, as atividades realizadas neste sábado também foram muito boas. “Estou confiante de que estaremos no segundo turno e vamos vencer as eleições”, afirmou Flávio.
Flávio garantiu que o seu governo, será o governo que vai resolver os problemas do povo maranhense. Citou como exemplo a universalização dos serviços de saneamento com a oferta de água para todas as casas maranhenses e eliminação do esgoto a céu aberto. Garantiu a ampliação da oferta do ensino médio para que os jovens possam dar continuidade aos seus estudos e uma política pública de creche em todo o estado. “Apresento propostas honestas porque o estado tem dinheiro o que falta a aplicação correta e com honestidade dos recursos”, afirmou. 
Carreata
Durante carreata realizada no bairro da Madre Deus na noite de sexta-feira, 17 de setembro, o candidato ao governo do Maranhão Flávio Dino agradeceu o apoio que tem recebido dos militantes e eleitores em todo o estado. "Repito o que já dissemos desde o início desta caminhada. A nossa campanha é feita pelo povo e está nas mãos do povo. E os maranhenses vêm demonstrando cada vez mais que querem a mudança", disse Flávio.
Flávio Dino disse ainda que para ele, o maior termômetro de uma campanha eleitoral é a recepção do povo nas ruas. "É por isso que estou certo de que vou disputar o segundo turno destas eleições", disse o candidato. Ele também agradeceu às pessoas que o acompanharam na carreata e às que acenaram para ele nas ruas. "Estamos entrando na reta final da campanha, e o pensamento nesse instante é de agradecimento ao povo que nos recebe nas ruas e aos militantes que tem colaborado para aumentar ainda mais a nossa campanha", afirmou.
Flávio Dino fez ainda um apelo aos seus eleitores. Ele convidou os maranhenses que já estão convictos do seu voto a convencer seus familiares, amigos e colegas de trabalho a também fazer a opção pelo caminho da mudança. "O cidadão que está convicto do seu voto é quem mais pode nos ajudar, conversando com os amigos e os parentes. Essa é uma eleição que não é minha, mas de todo o povo do Maranhão", disse ele.

O maranhão de todos nós

O maranhão não pode ser um estado rico de pessoas pobres, e a culpa não é nossa!
Por:Leo Rodrigues
Trabalhar dignamente com honestidade é dever dos governantes de nosso estado, o maranhão é o segundo estado onde as pessoas são mais pobres do Brasil, será por quê?Essa é uma pergunta que todos nós eleitores nos perguntamos, Dinheiro tem bastante, o que falta são pessoas qualificadas para Governar.
No maranhão crianças morrem por falta de saúde; na região dos cocais: Parnarama, Matões, Buriti Bravo, Presidente Dutra, Passagem Franca e outras cidades, os adolescentes são obrigados a estudar em Teresina capital do estado próximo, Piauí, pelo fato de nossa região não haver universidades e escolas que tenham ensino médio. Isso definitivamente é uma vergonha!E a culpa continua não sendo nossa!
E olhem que o estado do Piauí é duas vezes menor do que o estado do Maranhão, e lá é mais desenvolvido será  porque?Essa é uma pergunta fácil de resolver, é por que lá o povo é LIVRE. E a culpa continua não sendo nossa!
E a atual governadora que a mais de 45 anos governando o Maranhão diz em programa reeleição de governo que a educação do Maranhão não está boa, e pede mais quatro anos para a educação melhorar, será que podemos confiar em pessoas desse jeito. Que tiveram 45 anos para fazer e não fizeram e agora quer fazer em quatro anos?Prefiro que vocês leitores reflitam e respondam a si mesmos. E a culpa continua não sendo nossa!
Em Matões mesmo, vimos à grande greve que houve no colégio João Paulo I e no colégio Eugenio Barros colégios estaduais, a greve houve por falta de pagamento aos professores que nas mesmas ministravam. Em conversa com uma professora ela disse que o estado estava com seis meses sem pagamento. E a culpa não é nossa.
No único Hospital do município de Matões o “Hospital Municipal Divino Espírito Santo” o secretario Raimundo Nonato informou nos informou que desde 17 de abril do ano de 2009, dia em que a governadora Roseana Sarney assumiu o Governo do Estado, a secretaria de saúde não recebe mais a verba do estado destinada para a saúde e com isso fica impossível levar um Hospital desses só com a verba da saúde do município, ele ainda disse que o hospital está continuando só pelo desejo da prefeita, pois a verba da saúde do município e baixíssima.E culpa não é nossa.
Em conversa com a Prefeita de Matões, Suely Torres, a mesma diz que está decepcionada, pois o ex-governador Jackson Lago tinha deixado11 milhões de reais antes de ser injustamente cassado para prefeitura de Matões, para ser aplicado em nossa cidade, projetos esses que eram para o Povo de Matões. Suely citou alguns projetos: asfalto para ruas, mais poços artesianos para outros povoados que não tivessem água potável, uma caixa d água que abasteceriam o município e que não haveria problemas com água daqui a 50 anos, calçamentos, reforma das estradas que ligam Matões - Timon pelo povoado Barra da Ininga, reforma da estrada que Liga Matões-Pedreira, Reforma interna e externa no hospital da cidade, dentre outros projetos.
Mais a PODEROSA ROSEANA SARNEY que não se conforma com o desenvolvimento de Matões, seqüestrou o dinheiro da conta da Prefeitura de Matões, dinheiro este que era nosso do Povo de Matões. Tudo isso por que ela não quer ver o desenvolvimento do estado do Maranhão e de Matões. E a culpa continua não sendo nossa.
Diante de tudo isso o que devemos fazer?Confiar em quem teve 45 anos para fazer tudo pelo nosso estado e por nossa cidade?Ou acreditar que ainda há esperança que o Futuro bom é fácil de si fazer, e que existem pessoas honestas que podem sim transformar o nosso estado em um verdadeiro canteiro de obras e realmente Fazer.
A governadora de tão COVARDE que é tem medo de enfrentar Matões, exemplo disso é a vinda de Roseana em Matões, ela não vem pelo fato de SEQUESTRAR o dinheiro do povo de Matões!E a culpa não é nossa!
Vamos derrubar a Oligarquia Sarney, e ver o nosso estado crescer e ser rico. Vamos acreditar em um Homem que é honesto e que está com cede de justiça e vontade de fazer muitas mudanças em nosso estado. E este Homem pode ter certeza que é Flávio Dino.
Ele está preparadíssimo e afirma que se eleito for, Matões vai ter uma revolução de desenvolvimento e que vai ser uma cidade orgulho para o estado.
Lembre-se bem, 500 reais em tempo de eleição são um bom dinheiro, mais o seu futuro o de seus filhos parentes e amigos é muito mais importante do que dinheiro em tempo de eleição!
Se depois de tudo isso que aconteceu, a gente ainda votar e dar chance para o atraso de nosso estado e de nossa cidade Pode ter certeza que a culpa vai ser nossa!
O maranhão é de todos nós, é a hora de MUDAR!