A governadora Roseana Sarney concedeu entrevista neste domingo ao jornal O Estado do Maranhão, de sua propriedade. Com respostas vazias e desculpas desconexas para justificar a péssima administração a frente do governo do Estado, Roseana foi evasiva nas explicações.
Com frases curtas e de pouca consistência, a governadora mais uma vez adotou o velho e surrado discurso de sempre, prometendo grandes obras que, segundo ela, revolucionarão a vida dos maranhenses.
Acompanhe abaixo o comentário feito pelo blog sobre os principais pontos da embaralhada entrevista dada ao jornalista Décio Sá, do EMA.
Ausência do governo
Roseana justificou a inapetência e paralisia do seu (des)governo jogando a culpa nas chuvas. Mesmo há mais de dois anos no comando do pode executivo estadual, disse que passou o período planejando as ações a serem executadas as quais, conforme ela, “deslancharão a partir de julho”. Quando instigada a dar detalhes de tal planejamento, não soube delinear com precisão de que forma atuaria. Não se há notícia de um governo que tenta passado tanto tempo planejando.
Greve dos professores e militares
A governadora declarou que não pode dar aumento de salário a contento das categorias pelo fato da escassez os recursos, correndo o risco, se o fizesse assim, de quebrar o Estado. Ora, é de conhecimento de todos que os motivos são outros, originários, principalmente, das eleições do ano passado.
72 hospitais
Em relação aos tão propalados 72 hospitais do Programa ‘Saúde é Vida’, Roseana reduziu o número a serem construídos, passando a ser, agora 62 – isto é, 10 a menos. Com certo entusiasmo, disse que já entregou um. Vale lembrar que durante a campanha, Roseana enfatizou (inclusive em entrevista a TV Mirante) que entregaria todos até dezembro do ano passado. Pois bem, se saiu apenas um em um ano, pelas contas, mais quatros serão entregues no tempo de governo que lhe resta.
Região pobre do Estado
Perguntada sobre qual projeto tinha definido para a baixada maranhense, a região mais pobre do Estado, a governadora falou sobre a intenção da realização de um projeto de perenização das águas, por meio de diques que evitarão a entrada da água do mar nos campos inundados.
Vale ressaltar que o programa é idêntico ao de perenização das Águas Doces da Baixada Ocidental Maranhense (Águas Perenes), implementado na gestão do ex-governador Jackson Lago. Ele previa a construção de um dique de contenção das águas num percurso de 70 km (estrada Vitória/Viana com 21 vertedouros até Bacurituba) que faria a contenção da água salgada para os campos, permitindo a retenção de água doce e evitando grandes enchentes.
Relação com deputados
Apesar das constantes reclamações da base aliada na Assembleia Legislativa, inclusive com a aprovação de requerimentos contra o governo e diversas reuniões com os secretários Luís Fernando (Casa Civil) e Hildo Rocha (Relações Políticas) para amenizar a insatisfação os parlamentares, para Roseana a relação entre o governo e a Casa está “normal”, “sem maiores problemas”. Um gesto que evidência a indiferença e pouca preocupação de Roseana com as queixas dos subordinados.
Blog do John Cutrim
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