O ministro Edison Lobão prestou, ontem (22), depoimento no TSE e disse não ter conhecimento dos convênios eleitoreiros.
Os advogados que defendem a cassação do diploma eleitoral de Roseana Sarney junto ao Tribunal Superior Eleitoral anexaram todas as denúncias postadas aqui no blog sobre a utilização de convênios realizados fora do período vedado por lei para favorecer a reeleição da atual governadora.
De acordo com as postagens, desde o dia 18 de junho do ano passado, Roseana Sarney abriu as torneiras e mandou publicar centenas de convênios com prefeitura e entidades aliadas (reveja aqui).
Numa outra postagem, os convênios eleitoreiros começaram a ser assinados desde o dia 21 de junho de 2010 e a Secretaria de Estado da Saúde liderava em volume de recursos. Os convênios foram assinados nos dias 21, 22, e 23 do mesmo mês. O blog publicou centenas deles (reveja aqui e aqui).
O mais grave, conforme publicação neste blog, é que convênios foram assinados no dia 22 de junho entre as partes interessadas, mas já haviam sido publicados no Diário Oficial do Estado no dia anterior, 21 do mesmo mês (reveja).
Outro aspecto grave na manipulação dos convênios eleitoreiros mostra que até prefeituras aliadas e que estavam inadimplentes com o Governo do Estado e com o Governo Federal também foram contempladas (reveja aqui e aqui).
Ontem, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que foi reeleito na chapa majoritária de Roseana Sarney ao cargo de senador, prestou depoimento ao TSE.
Na maior cara dura, Lobão negou a existência dos convênios, apesar das publicações oficiais no DO na tentativa de livrar a governadora do processo de cassação do seu mandato.
Lobão fingiu que não houve abuso de poder econômico no pleito de 2010 e disse desconhecer a existência de ao menos 979 convênios entre o Estado, prefeituras e entidades, que resultou em mais de R$ 400 milhões.
A advogada Ezikelly Barros, que defende a governadora, negou ao G1 as acusações e disse que “a defesa vai se pronunciar no momento adequado. Lobão depôs a pedido da defesa da governadora para comprovar a “lisura” dos contratos firmados em seu governo”.
Ainda, segundo o portal de notícias da Globo, “Indagado pela defesa de Roseana, o ministro de Minas e Energia também negou ter presenciado qualquer menção a esses convênios em comício da campanha eleitoral”.
Com informações( www.luiscardoso.com.br )
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