quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Polícia ainda não fechou inquérito sobre assassinato de Carlão.

Do jornal O Timonense
A polícia civil continua sem conseguir identificar o autor do assassinato do autônomo Carlos Augusto Soares de Moura, o popular Carlão (foto ao lado), 43 anos que era irmão do ex-vereador de Matões Neto Moura. O homicídio ocorreu no dia 8 de março no bairro São Francisco zona sul da cidade.A demora da justiça local em atender um pedido do delegado para dilatar o prazo de entrega do inquérito, atrasou as investigações.

Carlão foi morto a tiros quando se encontrava no interior do restaurante denominado Sambaíba, que fica as margens da Avenida Francisco Carlos Jansen. Ele foi surpreendido por volta das 18:20 hrs por dois elementos que andavam em uma motocicleta. Um deles desceu do veiculo e disparou vários tiros de revólver contra a vítima que estava acompanhada de uma mulher já identificada pela a polícia. Segundo depoentes, a ação criminosa não demorou mais que trinta segundos vindo o homicida a fugir logo depois na moto do comparsa.

O exame pericial constatou que o autônomo foi alvejado por cinco tiros. O homicídio ganhou uma grande repercussão em Timon e nos veículos de comunicação de Teresina, mais até o momento familiares e a sociedade timonense continuam sem saber quem são os autores do crime. No inquérito policial militar, várias testemunhas já foram ouvidas. Pelos depoimentos a policia sabe que o executor do homicídio é um homem moreno claro, estatura mediana e forte. Ele usava um capacete com a viseira baixa e segurou o revólver com as duas mãos para atirar no autônomo no momento da execução do assassinato.

Acerto de contas, vingança, e relações com outras associações criminosas ainda continuam sendo motivos de investigações por parte do delegado de homicídio, Ricardo Herlon Freire para fechar o inquérito. 

Em maio último o delegado responsável pelo caso solicitou uma dilação do prazo para fechar o inquérito. Com o aval do Ministério Público eles consideraram o crime complexo. Entendem que o assassinato pode remeter a outras investigações. A justiça de Timon demorou quase quatro meses para atender ao pedido. Com isso, as investigações ficaram paradas e somente recentemente concedeu novo prazo para a continuidade do trabalho investigativo.

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