sábado, 20 de agosto de 2011

Hospital Alarico Pacheco de Timon pode fechar por falta de repasses.


Total da dívida passa de R$ 220 mil. Hospital de está desde junho sem receber.
180graus
Os 144.333 mil habitantes Timon estão correndo um sério risco na saúde, podendo ficar sem os serviços de um dos únicos hospitais da cidade, o Hospital Maternidade Alarico Pacheco, que desde o mês de junho não recebe o repasse por parte da secretaria de saúde do município.
O hospital chegou a paralisar, mas, por ordem do Promotor Antonio Borges, voltou a funcionar “normalmente”. Segundo Paulina Pereira Barros, administradora do hospital, o último repasse foi feito em junho, e a divida já chega a cerca de R$ 220mil, acabando com as condições para manter o funcionamento.
Na casa de saúde são efetuadas uma média de 350 internações e 2 mil exames laboratoriais e de imagens.
Uma funcionária que já trabalha há 11anos no hospital que não quis se identificar relatou que toda vez que é pra receber o repasse tem que acionar a justiça. “Toda vez que vamos receber, temos que acionar a justiça, pois a secretaria de saúde não está fazendo o repasse nas datas previstas”, disse a técnica de enfermagem.
A administradora do hospital informou ainda que o hospital só atenderá até a próxima terça-feira porque o município não firmou contrato com a unidade, a qual depende do SUS.
“Acredito que isso seja uma retaliação por parte do secretário, só porque acionamos a justiça para recebermos o repasse, já que ele não realiza nas datas previstas, mas, terça-feira tem que parar com o atendimento pelo SUS, pois recebemos um ofício do próprio secretário Raimundo Neiva Neto”, disse a funcionária.
Funcionários da casa de saúde estão revoltados com a atitude dos gestores municipais de Timon e pretende fazer uma manifestação no inicio da próxima semana.
Outro lado
A reportagem do 180graus ligou para a Secretaria Municipal de Timon, mas não foi atendida.

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