O Maranhão persiste na condição do segundo estado com maior índice de pobreza do país. Com 54,27% da população nesse índice é superado apenas por Alagoas (57,35%). Na pobreza extrema também está na mesma posição com 13,87% dos seus habitantes sobrevivendo com menos de 12,5% do salário mínimo por mês. Para se ter uma ideia, o Piauí, com uma grande área no semi-árido tem 9,57% nesse patamar de renda.
O Nordeste tem a maior concentração de pobreza extrema: 28,2% da população vivendo nesta situação e com 57,3% dos indivíduos vulneráveis. A pesquisa identificou que em todo o Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas vivem na extrema, sendo 5,7 milhões só no nordeste. Ou seja, mais da metade da população em estado de miséria no país ainda está concentrada na região, com 57,3% dos brasileiros que vivem nesta situação no país moram no Nordeste. Mais de 10% dos 54 milhões de nordestinos vivem em extrema pobreza.
O custo para a erradicação da pobreza extrema no Nordeste é de R$ 166 milhões. Em termos nacionais, considerando a linha da pobreza metade do salário mínimo, seria necessário transferir aproximadamente R$ 6 milhões para erradicar a pobreza. Em relação à extrema pobreza, o custo seria de R$ 340 milhões.
O Sudeste, região com o maior número de habitantes, possui o segundo menor índice de pobreza extrema. Apesar de concentrar 42% da população nacional, apenas 2,61% das pessoas (mais de dois milhões) que vivem em pobreza extrema no Brasil moram na região. O Sul, com 14,48% da população do país, só 2,38% (mais de 659 mil) vivem em extrema pobreza, menor percentual do país, segundo o estudo. No Brasil, a maior concentração da pobreza está na área rural , que apesar de responder por 15% da população total, possui mais de 35% dos indivíduos em situação de miséria extrema (mais de 3,5 milhões).
Ranking da pobreza extrema no NE
Alagoas (14,83%)
Maranhão (13,87%)
Pernambuco (10,97%)
Ceará (10,61%)
Piauí (9,57%)
Paraíba (9,54%)
Nenhum comentário:
Postar um comentário